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domingo, 12 de maio de 2013

A Data Mais Importante do Ano

Esta semana fiz aniversário e recebi muita atenção e carinho de amigas e amigos do Senai, da faculdade, de familiares, alunos, ex-alunos e muitos outros. Me sinto abençoado e fortalecido para as batalhas de todos os dias que virão. Agradeço serenamente hoje, porque durante os dias e semanas que se seguirão procurarei agradecer pessoalmente a cada um, com intensidade. 

Agora, nesta data tão especial, quero agradecer publicamente à MÃE de meus três filhos maravilhosos...Minha esposa, Marly Melo Loiola. Que sempre fez de tudo por mim e durante a semana que passou foi incrível. Ontem, na festa aqui em casa, foi mais incrível ainda. É uma mãe que protege e cuida dos seus com enorme energia e dedicação! Forte, incansável, comprometida e com um grande coração! Alem de boa esposa e mãe dedicada é uma companheira sem igual para as lutas da vida!

Essa mulher, MÃE de Ana Luisa MeloLuiz Gustavo Leoncio Lopes e Ana Cecilia merece dias de luz e graça por toda a existência e o reconhecimento público desse marido apaixonado aqui!

Aproveito para desejar um dia de comemorações maravilhoso para minha mãe, Maria das Graças, e também para todas as mamães, que continuamente dão sentido à vida desses homens brutos desde o princípio dos tempos!

Feliz dia da Mães!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Teorizando sobre as dores de amores!


Sou um romântico incorrigível, e sendo assim, posso afirmar categoricamente: amor dói, muito. Paixão dói mais ainda e a ausência de correspondência em qualquer dos dois casos, enlouquece qualquer ser humano, independente de credo, cor, posição social ou formação. Dizem que, o tal do coração trai nossos sentidos e nos apaixonamos por quem menos queremos. É claro que esse é um sentido figurado para dizer que nosso coração, na verdade, pulsa desesperadamente quando pensamos, falamos ou quando estamos com aquele alguém. Para começar a discorrer sobre assunto tão inexplicável, é importante que consideremos que neste caso, muito certamente, o equilíbrio entre razão e emoção é uma linha tênue, fininha, transparente e frágil.
Quando estamos apaixonados, perdoamos todo tipo de maus tratos e mentiras. Como se não conseguíssemos enxergar além da névoa. Cegos, vemos beleza em tudo e nos dobramos aos caprichos da natureza. Daquela alma sem misericórdia que pisa nossa alma com seus sapatos de pedra. Curioso como nos vemos loucamente apaixonados por pessoas que, aparentemente, nada tem a ver como nossos projetos. Até uma colega de trabalho com quem convivemos durante anos, de forma absolutamente descompromissada, pode vir a ser a culpada pelo redemoinho de emoções no qual nos enfiamos, desejando nunca mais sair. Paixão é uma força intensa que entorpece nossos sentimentos e, justamente por ser um misto de sensações, nos deixa, geralmente, muito vulneráveis e instáveis, sob todos os aspectos. Paixão normalmente acontece uma vez, duas no máximo, na vida de uma pessoa. Dura um tempo geralmente curto, mas é intenso, voluptuoso, avassalador, desesperador e precisa de respostas. Paixão esgota as energias e a vontade de reagir. A paixão nos torna passionais. Absolutamente passionais. Entregues à própria sorte, que pode vir a ser a transformação para um amor eterno ou um naufrágio imensurável, de onde é bem difícil sair ou querer sair. Apaixonar-se! Viver intensamente alguém! Alguém que muitas das vezes não nos quer, é algo que dói muito, muito além da compreensão humana. Arrancar o coração do peito doeria menos que a dor de paixão, mas não resolveria, porque essa tal dor finca raízes na alma, nossa verdadeira essência que habita no corpo físico.
E o amor? Normalmente, quando amamos, queremos fazer tudo pela pessoa amada e também queremos estar junto dela para usufruir dos momentos únicos do resultado do enlace de almas gêmeas. Para compreender melhor o amor, talvez devêssemos mesmo procurar entender os seus vários “tipos”. Alguns são originalmente do Grego e outros vem sendo “descobertos” em meio às vivências do mundo moderno: O amor Eros envolve forte atração física e desejo sexual; O amor Ágape, em grego, significa altruísmo, generosidade e a dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse; O amor Mania é a paixão obsessiva e ciumenta; O amor Ludos representa o fato de que o desafio da conquista é mais atraente do que a pessoa que se tenta seduzir; O amor Storge, nome da divindade grega da amizade, diz que  a atração física não é o principal. Nada de noites incandescentes. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados; Já o amor Pragma representa bem o estilo de quem prioriza o lado prático das coisas . O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se o namoro apresenta ter futuro, ele investe. Se não, desiste, e pronto.
Se seu coração amoroso vem sofrendo muito com a insensibilidade atual da raça humana, talvez seja hora de tentar descobrir se, o que você sente é paixão, algum “tipo de amor” ou apenas uma enlouquecedora sensação de solidão em meio à multidão, pedindo uma alma companheira para suprir a carência existente. A solidão machuca profundamente os corações e almas no século XXI. Mais ainda que em qualquer outro espaço temporal da história humana.
Uma frase para finalizar? Apaixone-se loucamente! Ame! Sinta-se despedaçar-se em mil emoções desencontradas e incontroláveis! Ame! Pelo menos terá alguma coisa para contar ou para lembrar quando o seu tempo tiver passado.
Carpe Diem!

Luiz Loiola

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A sociedade humana será levada a refletir, profundamente!


Muitas vezes já me apanhei refletindo profundamente sobre o papel de um pai neste século XXI de tantas transformações sociais. A família sendo sistematicamente desvalorizada pela programação da TV aberta, o casamento sendo vulgarizado pela possibilidade de felicidade fácil, os filhos perdendo a conexão com seus pais e vice-versa, as leis sendo criadas mais para tirar o poder dos pais do que para realmente dar liberdade com responsabilidade e a intolerância assolando todas as camadas de uma população cada vez mais alienada. Onde estão o respeito e os valores que sempre marcaram a caminhada humana, mesmo em tempos de crise? onde estão os limites que dão forma às relações sociais? onde estão as lideranças que podem falar forte para defender a família...mesmo a dita família moderna, que tenha o respeito como pilar central? quem são os ícones bons desta nova sociedade? onde estão estes ícones? dá para contar nos dedos ou sobram dedos?
Sim, vale a pena procurar sempre ser um bom pai e bom marido, porque as relações humanas não precisam ser enxergadas apenas com olhos de ver, mas também com olhos de enxergar minuciosamente as verdades. Há mais coisa entre o céu e a terra do que nossa vã filosofia pode prever e certamente uma vida apenas seria pouco para entendermos de onde viemos e para onde vamos. O coração fala alto e diz que devemos manter nossas famílias unidas, porque no fim é justamente aí onde haveremos de apoiar o pouco que sobrar desta sociedade atual, que certamente será obrigada a passar por mudanças drásticas, envolta em grandes perturbações físicas e espirituais. Aconteceu algo parecido quando surgiu a AIDS, naqueles tempos em vivi como adolescente e onde não tínhamos limites, achando que podíamos tudo, sem preocupações. Muitos se foram em pouco tempo e enormes ajustes se fizeram, porque o instinto de sobrevivência fala mais alto que qualquer outro.
Todas as pessoas tem direito de fazer suas escolhas e serem respeitadas por isso. Religião, opção sexual e política são coisas que não se discute mesmo, contanto que os limites do bom senso possam ser respeitados para todos os envolvidos.


Um grande abraço!


Luiz Loiola







sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Crianças são as flores do jardim da nossa vida. Cuidem com amor!


"Crianças estão muito sujeitas aos mais diversos tipos de acidentes e o controle disso é uma questão de saúde pública, tão alto é o número de vidas abreviadas e invalidadas. Prevenir os acidentes infantis é uma questão de informação e de atenção de pais, educadores e de todos aqueles que zelam pela infância".
Acidentes Domésticos Matam um Bebê Por Dia em SP

Os acidentes domésticos figuram entre as principais causas de morte na infância, além de serem a origem de invalidez em inúmeras crianças. Diversas instituições brasileiras iniciaram, desde a década de 80, a computar os atendimentos em prontos-socorros relacionados aos acidentes domésticos envolvendo a faixa etária de zero a quatorze anos, e os números alcançados são assustadores - nem tanto pela quantidade de vidas abreviadas, mas pelo fato de que muitas destas tragédias poderiam ter sido evitadas com medidas simples e um tanto mais de atenção. Estima-se que, para cada criança que morre outras 900 podem sofrer seqüelas de todo tipo, incluindo invalidez permanente.

Com base em fatos publicados pelo Jornal da Unesp (Universidade do Estado de São Paulo), sabe-se que relatórios da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) demonstram que, entre 1985 e 1993, ocorreram 2.916 mortes de crianças com menos de um ano por acidente no Estado de São Paulo. Todavia, os índices podem ser mais assustadores, pois os pais costumam esconder as notificações de acidentes.

A pesquisadora e psicóloga Sandra Regina Gimeniz-Pascoal, do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp de Marília/SP, desenvolveu tese de doutorado sobre a prevenção às quedas de bebês e, examinando os números do Seade, salientou que "Esses números, porém, são subestimados, pois as mães receiam dizer que a morte foi acidental e as estatísticas oficiais são deficientes".

Outros dados da mesma fonte, através da Sessão de Psicologia, indicam que os acidentes domésticos matam um bebê por dia, no Estado. Segundo artigo do Dr. Evanildo da Silveira, neste jornal, "toda mãe que tem criança pequena sabe que qualquer descuido pode resultar em acidente. As conseqüências podem se resumir a um simples susto, mas podem também provocar seqüelas permanentes e até a morte".

Segundo informações do COREN-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), a atitude preventiva de acidentes infantis é um dos compromissos do Enfermeiro. De acordo com informações de Shirley Rangel Gomes, enfermeira da Unidade Infantil do Hospital e Maternidade São Camilo, o Pronto Socorro Infantil do Hospital registrou, no período de novembro de 1996 a maio de 1997, 566 atendimentos de acidentes infantis, representando 3,1% do total de atendimentos realizados (18.200). "As estatísticas são muito pobres, pois não existe, nos pronto-socorros, um protocolo obrigatório que identifique a causa dos acidentes", acusa a enfermeira, na época Chefe de Enfermagem do Hospital. Sua pesquisa foi exatamente com base em um protocolo aplicado com a ajuda de toda a equipe do hospital. 

Causas Mais Comuns dos Acidentes Infantis

De acordo com especialistas em saúde na infância, os acidentes mais comuns envolvendo crianças são provocados por quedas, armas de fogo, afogamentos, engasgos, queimaduras, envenenamentos, sufocação e falta de segurança no transporte. De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, o acidente com transporte é a principal causa de morte infantil. "Está ligado à desatenção dos adultos que insistem em levar as crianças no banco da frente dos carros, no colo das mães e o que é pior, sem o cinto de segurança", advertem. 

Conforme os dados de Minas Gerais, maus tratos, brigas, abusos sexuais e queimaduras causaram cerca de 790 mortes de crianças, no ano 2000. Convém destacar que entre os acidentes infantis, a queda da cama ou do trocador de fraldas, por exemplo, figura entre as primeiras razões de morte acidental.

Cada Etapa da Infância Oferece Seus Riscos

De acordo com a pesquisa realizada pela ex-chefe de enfermagem Shirley Rangel Gomes, do Hospital São Camilo, de São Paulo, o maior índice de acidentes observados no Pronto Socorro do Hospital ocorreu na faixa etária de 8 a 12 anos (31,4%). A pesquisadora concluiu que, por esta faixa etária corresponder à fase escolar, a criança desenvolve atividades independentes do seu círculo familiar, na escola, entre os amigos e praticando esportes, o que a expõe a maiores oportunidades de acidentes.

Na seqüência, a segunda faixa etária mais atingida corresponde à etapa dos 2 aos 4 anos incompletos, ou seja, 17,8% do universo pesquisado. Nesta idade, a criança caminha sozinha, sua curiosidade é inata ao seu desenvolvimento e o ambiente pode ser propício aos acidentes, explica a enfermeira. Entre os 4 e 6 anos incompletos, correspondentes à fase pré-escolar, a criança dispõe-se a realizar tarefas ainda inadequadas ao seu desenvolvimento físico e intelectual, o que pode levar a acidentes. A enfermeira concluiu que as outras faixas etárias são importantes, mas representam índices pouco menores, embora com o mesmo risco de morbidade.
De acordo com a pesquisa realizada no Hospital São Camilo, os meninos seriam mais propícios aos acidentes, mas, como representam apenas 56,7% dos acidentes infantis, a enfermeira Shirley, avalia que "esta realidade, dos meninos serem mais propícios aos acidentes, em função de suas brincadeiras serem mais arriscadas, está mudando, uma vez que cada vez mais as meninas estão também brincando mais com bolas, bicicletas, skates". Além disso, ela lembra que meninas se queimam muito, com a mania dos pais de deixarem que brinquem na cozinha. Elas se machucam muito, também, ao jogar vôlei e basquete.

Em 63,3% dos Casos, os Acidentes Acontecem em Casa

Um dado alarmante revelado pela pesquisa da enfermeira, é que em 62,3% dos casos atendidos no Hospital, o local em que se deram os acidentes envolvendo crianças foi sua própria casa ou a de parentes. Com um índice bem mais reduzido, a escola desponta como o segundo palco dos acidentes infantis: 15,7%, seguida da rua, onde ocorrem 11,1% dos casos. "A grande maioria dos acidentes acontece na presença da mãe", diz a enfermeira, que chama a atenção para o fato de que o comportamento das crianças muda muito na presença materna, muitas vezes visando chamar a atenção de uma mãe em geral também ocupada com outros afazeres domésticos.

A Necessidade de Prevenção

Muitos dos acidentes que mutilam a infância - em especial as queimaduras, afogamentos, quedas, agressões, atropelamentos, envenenamentos, transporte inadequado, entre outros - poderiam ser evitados. A conclusão é do Dr. Domingos André, cirurgião do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig. De acordo com o especialista, o adulto é o grande responsável por estes traumas. Ele cita que somente no ano passado, o Hospital João XXIII registrou nada menos que 8.791 ocorrências com lesões diversas e 17,4% delas, ou seja, 1.530 atendimentos ocorreram com crianças de um a cinco anos de idade. Ele adverte que o trauma é considerado uma das doenças mais graves do século XX e que, não havendo medidas eficazes de prevenção, pode se tornar uma verdadeira tragédia no início do milênio.

Trabalhando com a prevenção de acidentes infantis, a psicóloga Sandra Regina relatou que "os acidentes infantis, quando não matam, podem mutilar ou deixar seqüelas neurológicas irreversíveis. Como não há vacina contra isso, tem-se que tentar preveni-los, mudando o comportamento das mães". A doutora aponta para o descuido e a negligência de algumas mães no tangente às quedas da cama ou do trocador de fraldas, que geram sérios traumatismos crânioencefálicos em crianças.

A psicóloga cita como principais cuidados para prevenir os acidentes, não deixar os bebês sozinhos; observar cuidados quanto aos trocadores de fraldas; cuidar da segurança dos móveis; evitar camas com colchas de tecido escorregadio; ter atenção e cuidados ao colocar as crianças em cadeirões de alimentação e em berços; ter especial atenção com as janelas abertas, escadas e com os cuidados durante o banho do bebê, para que esse não caia na água e possa se afogar.

Prevenindo os Acidentes Infantis

O Dr. Manuel Naves, pediatra do Pronto Socorro do HRT (Hospital Regional de Taguatinga, de Minas Gerais), publicou em sua página pessoal na Internet uma série de dicas para proteção contra os acidentes infantis, divididas por faixas etárias. A Enfermeira Shirley, por sua vez, autora de uma cartilha de prevenção aos acidentes infantis, editada pelo Hospital São Camilo, de São Paulo, também dá dicas neste sentido e as organiza do mesmo modo: por faixas etárias.

0 aos 6 meses

De acordo com o pediatra, dos 0 aos 6 meses, por exemplo, a criança precisa de proteção o tempo todo e os acidentes tendem a ocorrer mais freqüentemente quando ela adquire o hábito de se virar, engatinhar e pegar objetos. 

Ele indica que, para evitar queimaduras, a mãe teste a água do banho com o cotovelo e evite beber líquidos quentes, como café ou sopa, com o filho no colo. Além disso, ele adverte que os únicos locais seguros para que um bebê nesta idade fique sozinho são o berço e o cercadinho. No entanto, é necessário que se verifique se os espaços entre as barras do berço são adequados para que o bebê não passe entre eles ou prenda sua cabeça. Neste sentido, os cercadinhos de malha são considerados os mais seguros. 

O médico lembra que nunca se deve deixar uma criança desta faixa etária sem assistência sobre uma mesa de troca de roupas, por exemplo. Para evitar afastar-se, a recomendação é deixar sempre as fraldas à mão antes de largar a criança, recomenda o pediatra.

Dos 0 aos 6 meses, os brinquedos devem ser grandes o bastante para não serem engolidos, além de serem resistentes para não quebrarem. Também é importante que não tenham pontas nem arestas agudas, sendo arredondados e de madeira lisa ou de plástico. Eles também não devem conter tintas tóxicas. Na hora de comprar, recomenda-se que se verifique as recomendações de idade do fabricante, alerta.

É importante também que se mantenha objetos pequenos e agudos, fora do alcance das crianças. O mesmo com os sacos plásticos, fios de telefone longos e travesseiros fofos, que podem ser sufocantes, asfixiando a criança. O médico chama a atenção também para que a criança não durma na mesma cama que os pais, que, ao virarem-se à noite, podem asfixia-la.

Nas viagens de automóvel, as crianças nunca devem ser transportadas no colo das mães no assento dianteiro, pois, em um acidente, o corpo da mãe pode esmagar o do filho contra o painel, sem que esta tenha qualquer controle sobre a situação. O transporte adequado para bebês é a cadeirinha no banco de trás, sempre com cinto de segurança.

7 aos 12 meses

As crianças nesta faixa etária, descreve o Dr. Naves, já começam a engatinhar, ficam de pé e podem começar a caminhar. Eles põem tudo na boca. Deve-se ter cuidado, em especial, com os riscos de afogamento e de queimaduras, evitando-se a cozinha, considerada o local mais perigoso da casa. O médico propõe mesmo que se coloque um bloqueio que impeça a passagem da criança para a cozinha, pois líquidos e alimentos quentes, fios elétricos, torradeiras, bules, garrafas e o próprio fogão são perigosos, assim como a tábua de passar roupa.

Nesta etapa, deve-se manter fora do alcance das crianças todos os remédios e venenos, assim como os produtos perigosos, que devem ser mantidos em suas embalagens originais. Para evitar quedas, compensa usar portas ou portões nas escadarias e baixar o estrado das camas a partir do momento que a criança começa a sentar ou ficar de pé. Os cuidados que vinham sendo tomados até os seis meses podem ser todos mantidos. As tomadas podem passar a ser protegidas com protetores nos soquetes. 

1 a 3 anos

O médico de Taguatinga, MG, explica que as crianças de 1 a 2 anos são muito ativas e têm necessidade de investigar, escalando, abrindo portas e gavetas, retirando coisas de armários e brincando com água. O De acordo com a cartilha "Acidentes na Infância" editada pelo Hospital São Camilo, de São Paulo, e disponível no seu site, nesta idade as crianças são ainda fascinadas pelo fogo e capazes de abrir a maioria dos recipientes, além de explorarem armários de louças, medicamentos, mesas de cabeceira, interior de guarda-roupa, geladeiras, fornos, entre outros locais que reservam perigos. Observar de perto as crianças desta idade é essencial para evitar acidentes.

Elas estão muito interessadas no que estão fazendo e tem pouca consciência dos perigos que podem estar correndo. São comuns as quedas e os cortes, por isso é preciso manter as portas ou caminhos para escadas, depósitos ou rua trancadas ou bloqueadas. Vale a pena usar pratos e copos de plástico e verificar os móveis com bordas cortantes. O pediatra ensina que nesta idade as crianças são rápidas e imprevisíveis. Elas podem arremessar e chutar bola, correr, pular e pedalar um velocípede. Elas começam a entender. Mas ainda não sabem o que é perigoso. Elas necessitam de proteção, supervisão e disciplina firme.Na banheira, deve-se usar tapetes não derrapantes e instalar grades em todas as janelas acima do primeiro andar. A cozinha continua sendo uma área de risco. 

3 a 5 anos

Com esta idade, explica o pediatra, a criança explora a vizinhança, corre, escala, anda com velocípede, aprende a andar de bicicleta, brinca com outras crianças, atravessa a rua e esses movimentos precisam ser feitos sob atenta vigilância. A enfermeira Shirley ensina ainda que nesta fase as crianças sobem em árvores, ficam em pé em balanços, brincam com mais violência com os brinquedos, bolas pesadas, fósforos e isqueiros, além de experimentarem remédios. Nesta fase, as crianças podem aceitar e responder aos ensinamentos, porém, elas ainda necessitam de proteção. 

6 a 12 anos

Aos seis anos, a criança explode em energia e constante movimento. Com um tempo de concentração breve, elas iniciam novas tarefas que não conseguem concluir, são autoritárias e sensíveis. Aos sete anos, elas ficam mais quietas que aos seis, mas são mais criativas e gostam de aventuras. Dos oito aos dez, são curiosas em relação ao funcionamento das coisas, tem maior autonomia para realizar tarefas. Dos dez aos doze, são intensas, observadoras, acham que sabem tudo, são energéticas, indiscretas e argumentadoras. Querem ser líderes e aceitas nos seus grupos, buscando, muitas vezes, atitudes radicais. 

Durante esta faixa etária, recomenda o médico, em que os filhos estão longe de casa, por vezes durante horas, disciplina e orientação são essenciais. A escola e grupos comunitários partilham de responsabilidade por sua segurança. "Seus filhos estão participando de equipes esportivas, fazem parte de algum grupo e tentarão algo mais. Podem idolatrar e querer imitar heróis infantis ou uma pessoa mais velha que viva perigosamente" alerta. Segundo o Dr Manuel, crianças nessa idade devem assumir alguma responsabilidade por sua própria segurança, porém é aconselhável andar acompanhada até 11 anos, alerta. 

Equipamentos de Segurança e Situações de Risco
Em entrevista exclusiva, por telefone, para esta reportagem, a enfermeira Shirley atenta para o fato da indústria nacional ainda não ter descoberto o grande filão dos equipamentos de segurança para crianças. "A maior parte dos equipamentos disponíveis no mercado são importados e caros, inacessíveis para as classes mais baixas", lamenta. Além disso, acusa, a indústria nacional não faz propaganda do que produz, e as pessoas não conhecem as possibilidades que o mercado oferece. 

A enfermeira lembra ainda da precariedade das construções, enfrentadas pelas classes mais baixas da população. Ela relata que é comum receber crianças com graves lesões por quedas de lajes mal construídas ou por terem caído elas próprias de terraços sem proteção. Os poucos playgrounds disponíveis para esta população também carecem de manutenção e são palco freqüente de acidentes, envolvendo cortes em brinquedos enferrujados, perfurações com pregos e fraturas.

Ela chama a atenção ainda para a crueldade comum de colocar lâminas de barbear em escorregadores e garante que a melhor maneira de prevenir este tipo de acidente é realmente contar com a presença constante e atenta das mães.

Outro dado curioso apresentado por Shirley é o da freqüência com que os fios das pipas empinadas pelos meninos causam sérios acidentes. Na semana desta entrevista, ela relatou, um rapaz que dirigia uma moto foi morto pelo fio de uma pipa que havia sido "turbinado" com cerol, pó de vidro utilizado para tornar o fio mais cortante na briga de pipas. Em alguns casos, as crianças também utilizam pó metálico, que além de tudo é condutor de energia e freqüentemente causa eletrificações, quando cruzam com a fiação elétrica da cidade. 

A enfermeira chama ainda a atenção para o risco dos pisos encerados e dos tapetinhos, comuns nas casas dos idosos e um perigo tanto para eles quanto para as crianças. A reutilização de embalagens alimentícia com produtos de limpeza é ainda um grande causador de intoxicações entre as crianças, muito fascinadas pelas texturas e cores chamativas dos detergentes, xampus e água sanitária. 

Outra ocorrência freqüente nos pronto-socorros relata Shirley, são das crianças que engoliram moedas. A "síndrome do cofrinho", considerada muito engraçada por alguns pais desavisados, pode causar grandes transtornos intestinais. O tratamento, na verdade, é mais doloroso e traumático do que o acidente em si, explica. Para retirar uma moeda do aparelho digestivo de uma criança, é necessário que esta seja levada em jejum para o hospital, que tome anestesia geral e que faça uma endoscopia.

A enfermeira lembra ainda que algumas receitas caseiras para tratar acidentes simples podem causar grandes transtornos e a exposição da criança a tratamentos dolorosos e desnecessários no hospital. Para dar exemplos, ela cita o uso de pomadas, manteiga e óleo sobre as queimaduras e a aplicação de borra de café sobre os cortes.

Ao chegar ao pronto-socorro, é necessário lavar estes "curativos", o que pode ser bastante dolorido para a criança. Para evitar este tipo de iniciativa caseira e prestar o atendimento correto, ela sugere que os pais façam cursos de pronto-socorro, quando possível, ou que chamem o atendimento de resgate em casa, o que pode ser mais rápido e eficiente até do que levar a criança em conduções não habilitadas para o socorro. 

A prevenção dos acidentes na infância pode e deve ser instituída. O termo "acidente" implica a sua imprevisibilidade, e embora seja certo que as lesões não tenham maior probabilidade de ocorrer do que as doenças, estar atento para as situações de risco pode evitar perdas irreparáveis. 

Copyright © 2002 Bibliomed, Inc.               17 de Maio de 2002


Endereço do artigo: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3964&ReturnCatID=1617

você sabe quem foi Paulo Freire?

Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.[carece de fontes]
O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico.[carece de fontes] Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.

Luiz Loiola - Professor e Palestrante

No século XXI (século das comunicações) o mundo não é dos mais fortes. Este mundo onde vivemos atualmente e dos mais bem adaptados e dos que sabem conviver melhor com as diferenças humanas, respeitando-se e respeitando a todos.
Como professor, olho para os anos que já foram e percebo que os inúmeros erros, as reflexões forçadas e as circunstâncias me trouxeram até este ponto e moldaram muito do que sou - ou que devo procurar ser -  como multiplicador de experiências e informação. Acredito no ser humano consciente e com senso crítico apurado. Acredito na importância das experimentações que solidificam as teorias e acredito mais ainda que podemos fazer do futuro algo viável, contanto que consigamos, todos, professores, alunos, sociedade e família, compreender a importância do SER mais do que a importância do TER.
Informação gera conhecimento e conhecimento é poder! Com poder somos donos dos nossos destinos e temos como escolher melhor as nossas companhias; nosso futuro e que tipo de contribuição poderemos ofertar à sociedade.
Sim, se desejamos ser membros ativos da sociedade humana é impossível passar pela vida sem contribuir, porque teremos que sair da redoma de auto-proteção um dia, para enfrentar os desafios enquanto tentamos proteger e educar as pessoas (filhos, amigos, família) que vão chegando para preencher nossos destinos.
Temos uma geração de pessoas saudáveis, bonitas e com totais condições de se tornarem bem desenvolvidas no campo intelectual, que sabe muito e que tem acesso a muito mais informação do que pode-se medir. O desafio é não sufocar a criatividade e nem permitir que fatores outros possam diminuir a motivação de continuar se esforçando por ser alguém melhor para sí mesmo e para a sociedade onde vive.
As pessoas do século XXI precisam pouco das regras mais duras que regiam as relações até fins da década de 1990. As pessoas precisam se reencontrar em sí mesmas, precisam de respeito, de informação correta sobre seus direitos e deveres, precisam ter em quem confiar e que recebam a confiança que merecem. O ser humano é um conjunto e não pode ser trabalhado somente em alguns pontos, sob pena de que a essência daquela vida seja perdida enquanto erra para aprender.
Como palestrante, acredito que vivemos em um mundo marcado por algumas poucas características, potencialmente boas ou ruins, que são orientadas pelo extremismo de suas vivências e um dos principais problemas é a questão da motivação, ou falta dela, para continuar lutando e acreditando, frente às dificuldades que surgem aos montes e todos os dias.
É realmente muito fácil montar uma equipe, delimitar um objetivo e executar uma determinada tarefa, mas há um fosso de distancia entre fazer por ser uma obrigação e fazer, mesmo assim, acrescentando tesão, energia e prazer. Trabalhando com adolescentes e adultos em cursos de montagem de computadores, montagem de redes, webdesign e operador de micro como instrutor na maior instituição de ensino profissional do país, tive a condição de ir ajustando modelos de palestras por tipo de público alvo, assunto ou objetivo macro.
Tenho 45 anos, ministro - com muito orgulho e humildade - cursos no Senai DF desde 2001 e trabalho, direta ou indiretamente, com tecnologia desde a década de 1980, quando tive a também feliz oportunidade de trabalhar por uma década na fábrica da AMBEV Gama, atuando, entre outras coisas, como co-responsável pela informatização do departamento industrial daquela unidade. Depois disso estive em várias empresas, de níveis distintos. Exerci o suporte à informática por alguns anos em bancos como Citibank e Banco General Motors.  Paralelo a tudo isso, também mantive uma consultoria em suporte ao usuário por mais de uma década, atendendo a todo tipo de problemas com tecnologia em todas as regiões administrativas do DF.
Por fim, entre muitos erros e acertos, ficou a certeza de que vale mesmo a pena seguir no caminho correto e que todo erro tem conserto, de uma forma ou de outra. O tempo é o senhor da vida e é nosso aliado, quando sabemos compreendê-lo!

Para me contactar, visando o esclarecimento de dúvidas outras ou para pedir novos artigos, os meios mais rápidos e de melhor interação são o celular 96512872 e o e-mail luizloiola@yahoo.com.br. Observe que no rodapé desta página há um link chamado postagens mais antigas. Ele é o caminho para todos os outros artigos que colocamos à sua disposição e em toda página há um.

O Amor Atitude

Este texto é essência de parte dos artigos que venho escrevendo durante esta semana para a internet e gostaria de dividir a mensagem, implícita, com vocês.

A vida, que é absolutamente dadivosa, tem me ofertado - assim como oferta outras milhares de oportunidades a cada pessoa neste mundão - muitas chances de proferir palestras e aulas podendo falar também de amor, durante o processo de motivação, no início e fim de cada evento. Falo sempre da importância de amar-se, respeitar-se e cuidar do desenvolvimento pessoal nos campos físico e espiritual, antes de buscar as informações e o conhecimento no estudo acadêmico e nas ciências. Só que o amor que procuro manter vivo a cada segundo de convivência não é, prioritariamente, o AMOR EMOÇÃO - como a maioria das pessoas assimila em um primeiro momento, mas sim, o AMOR ATITUDE. O amor que diz que devemos ser pacientes, compreensivos, tolerantes e pacíficos em nossos julgamentos diários da convivência com outros seres, salientando também que podemos estar no lugar deles em algum momento de nossas existências, dado que somos todos, ainda, imperfeitos e inacabados para a grande Obra Divina. O amor atitude diz que não se deve escolher amar só quem gostamos, mas, principalmente os nossos "inimigos", dando seguimento aos ensinamentos do Cristo, expressos nos livros do novo testamento, e que foram originalmente multiplicados a partir do grego. Por coincidência, estou relendo (desta vez utilizando-me de uma ótica diferente), um livro maravilhoso de 1998, emprestado por uma amiga muito querida do nosso convívio. Este livro (o monge e o executivo) fala com profundidade sobre este tipo de amor, que é o Amor Ágape. Um assunto tão vasto como a própria história da vida de cada um de nós e, portanto, impossível de ser esgotado em sua própria essência no tempo limitado que temos neste mundo. Como a minha idéia aqui, mais uma vez, é apenas plantar um ponto extra de reflexão, encerro minha escrita, deixando-lhes a pesquisa de alguns links: 
para uma possível leitura sua, neste tempo ou em anos vindouros.
Aproveito para dividir com vocês o link do livro A CABANA:
Este livro tem uma leitura densa, profundamente emocional e que nos remete a uma reflexão dolorosa - por ter poder transformador. 
Desejo a todos uma belíssima sexta-feira e um fim de semana em paz, em família.  
Carpe Diem!